quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Problemas do ENEM

A edição 2011 era para ser a prova de fogo do Enem. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e uma empresa especializada em gestão de risco foram chamados para acompanhar todo o processo de elaboração, produção e distribuição das provas. Além disso, o governo e o ministro da Educação, Fernando Haddad, reforçaram o discurso pelo fim dos vestibulares e pela adoção do exame como única forma de seleção em todo o País. Mas nem todo o esforço empenhado foi suficiente.
Faltando três dias para o começo das provas, mais de 1 mil estudantes do Rio de Janeiro descobriram que o local da prova indicada no cartão de confirmação estava errado. De acordo com a assessoria da Cesgranrio, responsável pela aplicação dos testes no RJ, houve erro na digitação dos cartões, que indicavam um prédio a 200 m de distância do local exato.
Tantos problemas fizeram com que uma das mais importantes instituições de ensino superior do País, a Universidade de São Paulo (USP) ainda tenha receio de adotar o Enem como forma de seleção. Após o histórico de polêmicas, a pró-reitora de graduação, Telma Zorn, disse que a USP só vai utilizar o exame quando for seguro e estiver consolidado.

Um comentário:

  1. Enem e sua incapacidade de realizar esse exame nacional. Agora as perguntas as quais ficam no ar avaliar o que ? o nível de resistência do aluno ? ou a paciência?.
    Não considero o enem democrático pelo nível de concorrência que abrange nessa nação. Isso nos leva (alunos) perguntar se há democracia no setor educacional. Existe ? Se há qual é o motivo de não ampliar as vagas de ensino superior nas universidades federais e estaduais?
    Bom, só sei que eu estarei nessa "guerra" educacional para tentar ser mais um cidadão brasileiro.

    ResponderExcluir